Brasil intensificará desenvolvimento de energia eólica offshore e hidrogênio verde

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O Ministério de Minas e Energia do Brasil e a Escritório de Pesquisa Energética (EPE) lançaram uma nova versão do mapa de planejamento eólico offshore do país, após uma recente atualização do marco regulatório para a produção de energia.O governo também planeia ter um quadro regulamentar para a energia eólica offshore e o hidrogénio verde em vigor até ao final deste ano, de acordo com um relatório recente da Reuters.

O novo mapa do circuito eólico offshore agora inclui considerações para a alocação de áreas federais para desenvolvimento eólico offshore de acordo com as leis brasileiras sobre regularização, gestão, arrendamento e disposição de áreas.

O mapa, divulgado pela primeira vez em 2020, identifica 700 GW de potencial eólico offshore em estados costeiros brasileiros, enquanto as estimativas do Banco Mundial de 2019 colocam o potencial técnico do país em 1.228 GW: 748 GW para watts eólicos flutuantes, e a energia eólica fixa é de 480 GW.

O ministro da Energia do Brasil, Alexandre Silveira, disse que o governo planeja adotar uma estrutura regulatória para a energia eólica offshore e o hidrogênio verde até o final deste ano, informou a Reuters em 27 de junho.

No ano passado, o governo brasileiro emitiu um decreto permitindo a identificação e alocação de espaço físico e recursos nacionais nas águas interiores, mar territorial, zona econômica exclusiva marítima e plataforma continental do país para desenvolver projetos de energia eólica offshore, o que é o primeiro passo do Brasil em direção ao offshore. força do vento.Um primeiro passo importante.

As empresas de energia também têm demonstrado grande interesse na construção de parques eólicos offshore nas águas do país.

Até o momento, 74 pedidos de licenças de investigação ambiental relacionados a projetos eólicos offshore foram submetidos ao Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA), com uma capacidade combinada de todos os projetos propostos aproximando-se de 183 GW.

Muitos dos projetos foram propostos por promotores europeus, incluindo as grandes empresas de petróleo e gás Total Energy, Shell e Equinor, bem como os promotores eólicos flutuantes BlueFloat e Qair, com os quais a Petrobras tem parceria.

O hidrogênio verde também faz parte de propostas, como a da subsidiária brasileira da Iberdrola, Neoenergia, que planeja construir 3 GW de parques eólicos offshore em três estados brasileiros, incluindo o Rio Grande do Sul, onde a empresa anteriormente assinou um memorando de entendimento com o governo estadual para desenvolver energia eólica offshore e um projeto para produzir hidrogênio verde.

Um dos pedidos de energia eólica offshore apresentados ao IBAMA vem da H2 Green Power, desenvolvedora de hidrogênio verde que também assinou acordo com o governo do Ceará para produzir hidrogênio verde no complexo industrial e portuário do Pecém.

A Qair, que também possui planos eólicos offshore neste estado brasileiro, também assinou um acordo com o governo do Ceará para utilizar a energia eólica offshore para abastecer uma usina de hidrogênio verde no complexo industrial e portuário do Pecém.

 


Horário da postagem: 07/07/2023